sábado, 11 de dezembro de 2010

Porque Deus amou o mundo... que ele não poderia ficar de fora:



Uma Breve Meditação arminiana do Advento
Autor: Roger E. Olson

Porque Deus amou o mundo... que ele não poderia ficar de fora. Sim, para acadêmicos e estudiosos pode soar simplista e até cheirar a religião popular. Mas se você tirar dessa afirmação qualquer conotação de Deus ser "solitário" ou ausente, ela é uma ótima declaração do próprio Evangelho e expressa bem a essência da teologia arminiana: o amor de Deus sobre o mundo inteiro demonstrado na encarnação e na cruz está no centro de sua teologia como seu princípio fundamental.

Estamos agora em meio ao Período do ano em que, na igreja, é lembrado o Advento. Muitos de nós estão ocupados correndo de uma lado para o outro tentando encontrar um bom presente para alguém, e sem tempo de parar e pensar sobre a "razão deste período": A encarnação que é devido ao amor de Deus.

O Advento é tudo sobre o significado do amor de Deus para o mundo inteiro, mostrados no evento em que o Deus Criador do Universo se humilhou, tornou-se vulnerável e se fez nosso servo. Algumas teologias gostariam de habitar eternamente no poder de Deus e em seu controle soberano e encontrar A glória de Deus nesses atributos.  O Arminianismo vê a glória de Deus em seu amor abnegado que o levou a entrar na nossa condição humana e sofrer junto com a gente e morrer por nós.
Melhor, Que amor é esse? Bem, se é possível descrevê-lo deve possuir alguma analogia com o melhor do que nós conhecemos como amor. E a encarnação e a cruz é capaz de demonstrá-lo. O amor de Deus é maior e melhor do que o nosso, mas não absolutamente e completamente diferente. O apóstolo Paulo liga o amor de Deus e o nosso em Filipenses 2. Devemos imitar o amor por esvaziar-nos para os outros.

Arminianismo é, em primeiro lugar (acima de todas as outras distinções) uma teologia do amor ilimitado de Deus por suas criaturas, especialmente os feitos à sua imagem e semelhança. É o transbordamento de amor incondicional e ilimitado do interior do próprio Deus trinitário.

João 3 nos diz que o propósito de Deus na encarnação e na cruz não teve nada a ver com a condenar ninguém. Pelo contrário, ele tinha a ver com poupar a todos (na medida do possível). Outras teologias tergiversam sobre o significado preciso de "mundo" e algumas tentam limita-lo para "pessoas de toda tribo e nação", a fim de escapar de sua universalidade. Outros dizem que Deus não ama a todos, mas não da mesma maneira. Tudo isto é estranho ao texto e ao contrário da simples e bíblica mensagem de que "Deus é amor "(1 João).

A teologia arminiana começa e termina e permanece constantemente centrada na boa notícia de que Deus é um Deus de amor universal, incondicional e abnegado, demonstrado na encarnação e na cruz. Todo o resto das Escrituras deve ser visto sob essa luz e nunca elevados ou acima dele ou contra ele. Com certeza Deus também tem a ira, mas que não pode ser contrária ao seu amor. A ira de Deus é o amor de Deus desprezado e rejeitado.

Meu hino preferido foi escrito em 1917 por um colega arminiano Fred Lehman, que fundou a Editora Nazaren, É chamado simplesmente de "O Amor de Deus.":

O amor de Deus é tão grande
Que língua ou a pena nunca poderá descrever;
Ele vai além da maior estrela,
E alcança o mais profundo do inferno;
O casal culpado, prostrou-se com cuidado,
Deus deu o Seu Filho para vencer;
Seu filho errante Ele reconciliou,
E perdoou o seu pecado.
Refrão
O amor de Deus, quão rico e puro!
Quão imensurável e forte!
Deve durar para sempre.
Canção dos santos e dos anjos.
Quando os anos passarem,
Tronos e reinos caírem na terra,
Quando os homens, que aqui se recusam a orar,
Em rochas, colinas e montanhas clamarem,
O amor de Deus com certeza continuará,
Todo imensurável e forte;
Resgatando graça para a raça de Adão.
Canção dos santos e dos anjos.
Refrão
Se pudéssemos com tinta encher o oceano,
E se aos céus de pergaminho fizéssemos,
de cada haste na terra uma pena,
E de cada homem fizéssemos um escriba profissional
Para escrever o amor de Deus no céu,
Isso esvaziaria o oceano.
Nem poderia o pergaminho conter tudo,
Embora se estendesse de céu ao céu.

Tradução livre: Tiago M. Barros

Um comentário:

  1. Olá Thiago. Parabéns pelo blog. Não sei se você gostará muito de ler o que há publicado no meu. De qualquer forma convido-o a visitá-lo: http://portrasdacortina.blogspot.com/

    Abrçs e um abençoado 2011.

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